Gravatá foi um dos municípios pernambucanos onde a Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quinta-feira (14), a Operação Sinistro, que resultou no cumprimento de 19 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão em três estados brasileiros. A ação também determinou a suspensão das atividades e o bloqueio de bens de duas empresas, além do congelamento de ativos financeiros.
O objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa especializada em falsidade ideológica, estelionato, corrupção ativa e passiva, além do uso de documentos falsos. De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, as investigações tiveram início em março de 2021 e foram conduzidas pela Comarca de Glória do Goitá.
Além de Gravatá, as ordens judiciais foram cumpridas em outras cidades de Pernambuco, como Recife, Carpina, Limoeiro, Paudalho, Santa Cruz do Capibaribe, Belo Jardim, Cachoeirinha, Riacho das Almas, Brejo da Madre de Deus e Arcoverde, além dos municípios de Santos (SP) e Cabedelo (PB).
A operação mobilizou 90 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães, e contou com o apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (DINTE), da Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social, e das Polícias Civis de São Paulo e da Paraíba.
Esta é a 47ª Operação de Repressão Qualificada realizada pela Polícia Civil de Pernambuco em 2025, sob coordenação da Diretoria Integrada Especializada (DIRESP). A ação foi presidida pelas delegadas Viviane Santa Cruz, Lígia Cardoso e Érica Bezerra, titulares e adjuntas da Delegacia de Polícia de Repressão ao Estelionato (DPRE), vinculada ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (DEPATRI).