A segunda-feira (3) foi de cuidado com a visão para os moradores da zona rural do Cabo de Santo Agostinho. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou o 1º Mutirão de Oftalmologia nos engenhos, com a meta de atender e examinar cerca de 500 pacientes a partir dos 15 anos de idade.
A ação faz parte de uma série de quatro mutirões que serão promovidos em diferentes regiões do município, com o objetivo de ampliar o acesso aos serviços oftalmológicos. Segundo a secretária de Saúde, Ricarda Samara, a iniciativa vai além da consulta básica.
“Hoje, mais do que realizar o diagnóstico, estamos fazendo uma linha de cuidado. Quem precisar de cirurgia já colhe os exames pré-operatórios e marca o parecer cardiológico. Começamos aqui, na zona rural, mas também teremos ações na região das praias, no centro e em Ponte dos Carvalhos. Para cada mutirão, estamos disponibilizando 500 atendimentos”, destacou.
O prefeito Lula Cabral ressaltou o compromisso da gestão em garantir assistência à população em todas as regiões do Cabo.
“Nosso compromisso é garantir que os serviços de saúde cheguem a todos os cantos do município. Esse mutirão de oftalmologia representa o cuidado e a atenção que temos com cada cabense. Vamos seguir levando ações como essa para todas as regionais, assegurando atendimento digno, humanizado e perto de casa”, afirmou.
Durante o mutirão, foram oferecidos exames de refração, glaucoma, catarata, exame de sangue pré-operatório e marcação de consulta cardiológica. Pela manhã, o atendimento foi direcionado ao público prioritário — idosos, gestantes e pessoas com diabetes. Os pacientes que precisaram permanecer em jejum para os exames receberam lanche oferecido pela Secretaria de Saúde.
Para facilitar o acesso, o município também disponibilizou vans para o transporte gratuito de moradores das comunidades próximas à Usina Bom Jesus. A medida foi elogiada pelos participantes.
“Gostei bastante dos serviços ofertados. Vim e voltarei com a van da prefeitura, com certeza, o transporte foi um grande diferencial para mim. Sou de Pirapama e, sem ele, não conseguiria vir. Fiz todos os exames. Minha maior queixa era essa carne crescida nos meus olhos, e a doutora já me encaminhou para a cirurgia”, contou Severina Gomes, 55 anos, moradora de Pirapama.

