Evento promovido pelo Movimento Mata Sul Indígena fortalece memória e identidade através de programação cultural e debates
Com informações do site Revista o Grito
Nos dias 12 e 13 de abril, o bairro Riacho do Navio, em Escada (Mata Sul de Pernambuco), será palco de uma importante celebração da cultura indígena. O 5º Encontro dos Povos Originários da Mata Sul, com o tema “Fortalecendo a Memória, Retomando a Identidade”, promove oficinas, rodas de conversa e apresentações culturais, além de marcar a inauguração do Museu Marikito – espaço dedicado à preservação da história e tradições do povo Marikito Tapuyá.

Programação e memória viva
As atividades acontecerão na sede do novo museu (Rua Santa Filomena, nº 01), local que corresponde à antiga Aldeia da Escada. O acervo em construção reúne artefatos de povos indígenas de Pernambuco e registros históricos, incluindo reproduções de matérias jornalísticas do século XIX sobre os Marikito. A proposta é criar um centro de referência para a valorização da língua, dos saberes e das lutas indígenas na região.
Movimento Mata Sul Indígena: resistência e ancestralidade
Fundado em 2020, o movimento atua na recuperação da língua materna, na proteção de saberes tradicionais e na defesa de direitos territoriais e ambientais, com foco na Mata Atlântica. “Este museu é um marco na nossa luta por visibilidade e respeito”, destaca a organização.
O evento tem apoio da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), executada em Pernambuco pela Secretaria Estadual de Cultura com recursos do Ministério da Cultura.
Serviço
5º Encontro dos Povos Originários da Mata Sul
Data: 12 e 13 de abril
Local: Museu Marikito (Rua Santa Filomena, 01 – Riacho do Navio, Escada/PE)
Programação gratuita
Confira a programação completa:
Sábado – 12 de abril
- 8h: Recepção, credenciamento e café da manhã
- 10h: Abertura com Toré
- 10h30: Apresentação das delegações
- 11h: Apresentação do projeto MEPE Digital, do Museu do Estado de Pernambuco
- 11h30: Inauguração do Museu do Povo Marikito
- 13h: Almoço
- 14h: Ensinamentos sobre a Jurema, com Bui Caboco e Mestre Iran Ogan
- 15h30: Oficina de Caboclinho
- 16h30: Apresentação do Caboclinho 7 Flexas do Recife
- 17h: Encerramento
Domingo – 13 de abril
- 8h: Café da manhã
- 9h: Abertura com Toré
- 9h30: Lançamento do livro “Terra de Sangue, Sangue na Terra: O Rastro do Colono-capitalismo em Pindorama”, seguido de bate-papo com o autor, Giva
- 10h30: Oficina de grafismos com Kadu Tapuyá
- 12h: Almoço
- 14h: Apresentação artística “Caboc’urbano”
- 14h30: Encerramento