Um pastor evangélico foi condenado a 45 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo estupro das suas duas filhas gêmeas adotivas. Ele estava preso desde julho de 2024, quando foi encontrado vivendo em Amaraji.
A decisão foi proferida na última terça-feira (25) pelo juiz Anderson Passo. Além dos 45 anos de reclusão pelo crime de estupro, ele foi condenado a dois meses e seis dias de detenção por ameaçar de morte as gêmeas.
“Depreende-se que as vítimas, quando ouvidas em sede inquisitorial e judicial, confirmaram, de maneira precisa, os toques lascivos e a consumação da conjunção carnal, atos cometidos pelo réu enquanto este residia com as vítimas na condição de pai adotivo”, relatou o juiz Anderson Passo.
De acordo com as investigações comandadas pelo Núcleo de Investigações Especiais (Niesp) da polícia, as vítimas foram abusadas sexualmente dos 7 aos 14 anos. Segundo a polícia, os abusos teriam começado quando a família morava em Itaquaquecetuba (SP). Lá, o pastor morou por 50 anos e constituiu família, tendo três filhos. Após a esposa morrer, ele conheceu a mãe das vítimas, com quem se casou.
Quando o crime foi descoberto, o pastor, de 79 anos, confirmou que cometia os abusos e justificou que era aliciado pelas filhas. Os últimos abusos aconteceram em maio de 2020, quando as vítimas já tinham 14 anos.
Com informações do G1