A Zona da Mata de Pernambuco apresentou, em junho de 2025, o segundo melhor resultado da série histórica na redução de crimes contra mulheres. Os dados, divulgados pela Secretaria de Defesa Social (SDS), revelam uma queda de 66,7% nos feminicídios e uma redução de 8,3% nos demais crimes de violência de gênero, em comparação com o mesmo mês de 2024. Os índices só ficam atrás dos registrados em junho de 2013.
Os números reforçam os efeitos positivos do programa Juntos pela Segurança, estratégia do Governo de Pernambuco voltada ao fortalecimento da atuação integrada das forças de segurança pública em todo o Estado.
“O resultado reflete o trabalho firme e diário dos nossos policiais militares nas ruas da Zona da Mata, com foco em prevenir e reprimir os crimes com estratégia, inteligência e presença qualificada. Seguimos comprometidos com a proteção da população e com o fortalecimento das ações do Juntos pela Segurança em cada município da região”, destacou o coronel Adriel Serafim, diretor Integrado do Interior I (Dinter I) da Polícia Militar.
De janeiro a junho de 2025, os crimes de violência contra a mulher na região apresentaram queda de 5,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo a Gerência Geral de Análise Criminal e Estatística (GGACE). O dado confirma um esforço contínuo na prevenção à violência de gênero e na proteção às mulheres.
Além da redução nos índices de violência contra a mulher, a Zona da Mata também apresentou avanço em outros indicadores de segurança pública. As Mortes Violentas Intencionais (MVI) caíram 5%, passando de 40 para 38 casos em junho. Já os Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs) registraram queda de 15,7%, com 129 ocorrências, ante 153 em junho de 2024.
Segundo o delegado Bruno Vital, diretor do Dinter I da Polícia Civil de Pernambuco, o resultado é fruto da articulação entre as forças de segurança. “Essa redução é resultado do trabalho conjunto com as demais forças de segurança. Além disso, a Polícia Civil tem intensificado as ações de enfrentamento à violência contra a mulher e aos crimes patrimoniais, o que tem gerado impacto direto na Zona da Mata”, afirmou.