De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Recife contabilizou 1.528 casos prováveis de dengue em 2025, até o dia 7 de junho. Apesar do número expressivo, a capital pernambucana não registrou nenhum óbito pela doença neste ano.
O município está entre as 312 cidades brasileiras que integram o grupo prioritário nas ações de enfrentamento à dengue promovidas pelo governo federal. Como parte dessas ações, autoridades de saúde reforçam a importância de a população do Recife e da Região Metropolitana manter os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Em Jaboatão dos Guararapes, cidade vizinha ao Recife e também incluída na lista prioritária do Ministério da Saúde, moradores relatam experiências com a doença. Camila Vieira, de 34 anos, conta que seu filho, um adolescente de 16 anos, teve dengue três vezes. Segundo ela, os sintomas foram intensos em todas as ocasiões.
Autoridades de saúde recomendam atenção redobrada aos sintomas da dengue. Entre os sinais mais comuns estão febre, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, manchas vermelhas pelo corpo e mal-estar geral. A recomendação é ingerir bastante líquido, evitar automedicação e buscar atendimento em uma unidade de saúde assim que os primeiros sintomas surgirem.
Fabiano Geraldo Pimenta Junior, secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, reforça a importância do diagnóstico precoce:
“As arboviroses têm alguns sintomas comuns. No caso da dengue, destacam-se febre, dor no corpo, dor ao redor dos olhos e nas articulações. É essencial procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) assim que os sintomas aparecerem. Com exames simples, como o hemograma, é possível ter um diagnóstico mais preciso e garantir a melhor conduta para o caso”, explica.
Além da hidratação constante, o Ministério da Saúde alerta para a necessidade de combater os focos do mosquito, eliminando água parada em recipientes como pneus, vasos de plantas, garrafas e caixas d’água. A prevenção continua sendo a principal ferramenta no combate à doença.