Foi realizada nesta quinta-feira (25) a caminhada de valorização da vida. O evento, promovido pelo Centro de Atenção Psicossocial Antônio Batista Carneiro (CAPS-ABC), faz parte da campanha do setembro amarelo, que tem como objetivo alertar a população mundial sobre os perigos do adoecimento mental, que pode se refletir em situações como depressão, por exemplo.
A caminhada teve início no próprio CAPS-ABC, onde centenas de pessoas, vestidas de amarelo, saíram às ruas, passando adiante a mensagem da valorização da vida. O cortejo seguiu até o antigo prédio da Prefeitura de Chã Grande, na Avenida São José, centro da cidade, onde a programação continuou com discursos de autoridades, como o prefeito, Sandro Advogado, e o vice, Joel Gomes; os vereadores Ademir, Nanato e Lívia Campos; do secretário de Saúde, Jairo Paiva, e de usuários do serviço, bem como do diretor da entidade, o psicólogo José Adelmo.
Entre os participantes estava a dona de casa Maria José, que chegou ao CAPS-ABC há nove anos. “Eu vim por uma vizinha que sempre me socorria. Eu procurei, até hoje vivo acompanhada. É uma família”, disse. “O setembro amarelo não é só um símbolo, é reconhecer que a vida é mais importante”, completou.
Além do público chã-grandense, a caminhada ainda contou com a participação de pessoas de outras cidades, como a dona de casa Elma Nathália, que estava acompanhada da filha adolescente. “Sou de Gravatá e vim participar desse evento aqui hoje, a convite de Dr. Adelmo. Eu fiquei muito feliz em ver a gestão participando, atuante na saúde, principalmente na saúde mental. Aqui a gente viu que a gestão é participativa, atuante, investindo na saúde”, comemorou a visitante.
Para este ano, a campanha abordou como tema principal a relação entre redes sociais e o adoecimento mental. “O que se percebe atualmente é que as redes sociais estão justamente adoecendo as pessoas, nossos adolescentes, nossas famílias. Esse trabalho é justamente pra alinhar um trabalho para o ano inteiro. Contemplar a nossa população com o que de fato é a saúde mental e o que causa o adoecimento mediante ao uso abusivo de redes sociais”, destacou Adelmo.